Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. saúde pública ; 27(11): 2155-2165, nov. 2011. mapas
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606624

RESUMO

Este estudo objetivou avaliar: cobertura do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) no Rio Grande do Sul e suas Coordenadorias Regionais de Saúde em 2006; estado nutricional das crianças de 0-10 anos e a confiabilidade dos dados sobre estado nutricional registradas no sistema. Realizou-se estudo transversal descritivo de base secundária com 63.320 crianças. A cobertura baseou-se no número de menores de 10 anos cobertos pela Estratégia Saúde da Família nos municípios. Os índices estatura/idade (E/I) e de massa corporal/idade (IMC/I) foram classificados com base na Organização Mundial da Saúde (OMS). A concordância entre classificações nutricionais registradas no sistema e as geradas neste estudo foi avaliada pelo teste kappa ponderado (nível de 5 por cento). No Rio Grande Sul, a cobertura do sistema foi de 10,5 por cento e encontraram-se frequências de déficit de E/I de 7,1 por cento e de excesso de peso de 8,4 por cento. A concordância entre classificações teve kappa = 0,43. Apontaram-se baixas cobertura do sistema e concordâncias de classificações e a coexistência de excesso de peso e déficit estatural entre os acompanhados.


This study aimed to evaluate: the coverage of the Food and Nutritional Surveillance System (SISVAN) in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, and it Regional Health Offices in 2006; the nutritional status of children 0-10 years of age; and the reliability of data on nutritional status recorded in the system. A cross-sectional descriptive study was conducted with secondary data on 63,320 children. Coverage was defined as the proportion of children younger than 10 years covered by the Family Health Strategy in the State's various municipalities (counties). Height-for-age (H/A) and body mass index for age (BMI/A) were classified according to World Health Organization (WHO) criteria. Agreement between the nutritional classifications recorded in the system and those calculated in this study was evaluated with the weighted kappa coefficient (at 5 percent). The system's coverage in the State of Rio Grande do Sul was 10.5 percent. Low height-for-age was found in 7.1 percent of children and overweight in 8.4 percent. Agreement between the classifications showed a kappa coefficient of 0.43. The system's coverage and agreement between classifications were both low, and the study showed the coexistence of high overweight and stunting rates in this age group.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Avaliação Nutricional , Distúrbios Nutricionais/epidemiologia , Estado Nutricional/fisiologia , Antropometria , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Bases de Dados como Assunto , Atenção Primária à Saúde
2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 6(19): 110-115, set. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-880445

RESUMO

Os ambientes psicossocial, econômico e físico, nos quais se nasce, cresce, vive e trabalha, afetam a saúde e a longevidade, tanto quanto o fumo, o exercício e a dieta. A atenção individual à saúde não é suficiente para prevenir ou controlar os efeitos das más condições ambientais. Evidências históricas e atuais apontam para o agravamento das condições de saúde das populações mais pobres, acompanhando processos de urbanização rápida. Esperadamente, o envelhecimento populacional num ambiente urbano de desigualdade social deverá agravar a situação de saúde da população mais pobre, resultando em mais sofrimento e em perdas econômicas para o país. Com base nestas justificativas, um grupo de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul se organizou, via extensão universitária, para contribuir com a discussão e as iniciativas nacionais de intervenção sobre a saúde urbana. Os projetos do grupo abarcam: o debate sobre o impacto potencial de iniciativas privadas e políticas públicas setoriais (de habitação, saneamento, transporte, educação, inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental etc.) na saúde urbana; a produção e divulgação de conteúdos sobre determinantes sociais e ambientais da saúde; a produção e disseminação dos indicadores de desigualdade social dos determinantes da saúde; a formação de recursos humanos; e a participação em redes sociais. A apresentação pública deste projeto cumpre o objetivo de contribuir desde já com essa discussão.


The psychosocial, economic, and physical environment where we were born, and now are growing, living, working, and reproducing affect health and longevity as much as do smoking, exercise, and diet. Individual attention to health is not enough to prevent or control the effects of bad environmental conditions. Historical and current evidence show that a decline in the health condition of the poorest is associated with rapid urbanization. Population aging in an urban environment of social inequalities is expected to make the health situation of the poorest even worse, resulting in more human suffering and economic losses for the country. Based on these observations, a group of professors from the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) organized themselves, through an extension program, to contribute on the discussion and national initiatives of intervention in urban health. The group's projects are comprised of: discussions about the potential impact of private initiatives and sector public policies (housing, sanitation, transportation, education, technological innovation, environmental sustainability, and so on) on urban health; the production and dissemination of information about social and environmental determinants of health; the production and dissemination of new indicators of inequality as determinants of health; human resources development; and the participation in social networks. The public presentation of this project satisfies the objective of initiating the group's contribution to this discussion.


Los ambientes psicosocial, económico y físico en los cuales nacemos, crecemos, vivimos, trabajamos y nos reproducimos afectan la salud y la longevidad, tanto como el tabaco, el ejercicio y la dieta. La atención individual a la salud no es suficiente para prevenir o controlar los efectos de malas condiciones ambientales. Evidencias históricas y actuales muestran el agravamiento de las condiciones de salud de las poblaciones más pobres acompañando procesos de urbanización rápida. Previsiblemente, el envejecimiento de la población en un ambiente urbano de desigualdad social deberá agravar la situación de la salud de la población más pobre, resultando en más sufrimiento y en pérdidas económicas para el país. Con base en estas justificativas, un grupo de profesores de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) se organizó, a través de la extensión universitaria, para contribuir con la discusión y las iniciativas nacionales de intervención sobre la Salud Urbana. Los proyectos del grupo abarcan: el debate sobre el impacto potencial de iniciativas privadas y políticas públicas sectoriales (de habitación, saneamiento, transporte, educación, innovación tecnológica, sustentabilidad ambiental, etc.) en la Salud Urbana; la producción y divulgación de contenidos sobre determinantes sociales y ambientales de la salud; la producción y diseminación de indicadores de desigualdad social como determinantes de la salud; la formación de recursos humanos; y la participación en redes sociales. La presentación pública de este proyecto cumple con el objetivo de contribuir desde ya con esta discusión.


Assuntos
Dinâmica Populacional , Saúde da População Urbana/tendências , Meio Ambiente , Disparidades nos Níveis de Saúde
3.
Rev. bras. educ. méd ; 34(3): 406-411, jul.-set. 2010. graf, mapas, tab
Artigo em Português | LILACS, RHS | ID: lil-567398

RESUMO

O Programa Saúde da Família (PSF) constitui, desde a sua implantação em 1994, a principal estratégia para a reestruturação da Atenção Básica em Saúde no Brasil, sendo a atuação do Médico de Família e Comunidade (MFC) fundamental para o sucesso do programa. Este estudo descreve a distribuição geográfica dos vínculos de trabalho em MFC no Brasil, presentes no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, e sua relação com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), coeficiente de mortalidade infantil, anos de estudo, PIB e rendimento mensal em 2004. Trata-se de estudo ecológico, com apresentação geográfica dos indicadores em relação às microrregiões brasileiras. Os coeficientes de correlação entre os vínculos de trabalho e o coeficiente de mortalidade infantil, o IDH e o PIB foram 0,17, 0,18 e 0,74, respectivamente. Presentes na quase totalidade das microrregiões, em menos de 12 por cento delas havia três ou mais vínculos descritos, conforme preconiza o PSF. Após dez anos de implantação da Estratégia de Saúde na Família no Brasil, a distribuição dos vínculos em MFC ainda era irregular e, na maioria das microrregiões, insuficiente.


Since it was introduced in Brazil in 1994, the Family Health Program (FHP) has been the main strategy for restructuring primary health care in the country. In this context, the work of family physicians in the community has been essential for the program's success. This study describes the geographical distribution of family physicians in Brazil, based on employment contracts listed in the National Registry of Health Institutions, and the relationship to the infant mortality rate, human development index, mean schooling, GDP, and monthly income in 2004. This was an ecological study presenting the variables geographically, by micro-region. The correlation coefficients between number of family physicians and infant mortality rate, human development index, and GDP were, respectively: 0.17, 0.18, and 0.74. Although nearly all the micro-regions had family physicians, fewer than 12 percent had three or more family physicians (as recommended by FHP guidelines). A decade into the Family Health Plan in Brazil, the distribution of family physicians was still uneven and insufficient in most micro-regions.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Epidemiologia , Gestão em Saúde , Medicina de Família e Comunidade , Médicos de Família/estatística & dados numéricos , Política de Saúde , Mão de Obra em Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA